Seja você uma pessoa que está começando a estudar agora sobre o tema ESG ou alguém que já está bastante envolvido, tenho certeza de que já ficou claro que essas diretrizes vieram para ficar.
Hoje já se tem a compreensão de que empresas públicas e privadas precisam ter compromissos com a sociedade, que vão além do cumprimento de suas obrigações legais. Independente se sua empresa é ou não de capital aberto. Isso porque os seus clientes (e outras organizações como bancos) em breve também vão te cobrar ações e metas dos três pilares que envolvem o ESG e sim, você precisa estar preparado!!
Considerando todo esse contexto nacional, a B3 lançou em setembro a terceira versão do Guia “Sustentabilidade e Gestão ASG: Como Começar, Quem Envolver e O Que Priorizar”. Ele busca compartilhar com todas as empresas conhecimentos, reflexões e caminhos para a adoção de melhores práticas nessa agenda. A publicação é uma atualização das edições lançadas em 2011 e 2016 e mostra, de forma clara e didática, como a sustentabilidade e o ESG estão mudando o mundo dos negócios.
14 passos rumo à sustentabilidade
Por mais que alguns temas tenham maior visibilidade para as partes interessadas, há algumas orientações básicas que se aplicam a todas as empresas. Pensando nisso, o guia trouxe uma seção inteira sobre essas diretrizes que auxiliarão as organizações independentemente do seu setor, tamanho ou estágio que se encontram na jornada ESG.
Lembrando que não são etapas obrigatórias ou que devem ser aplicadas na sequência apresentada no guia, mas elas se reforçam de forma mútua e cada fase pode ser mais ou menos aplicável dentro das empresas, depende muito de cada realidade. Trata-se da seção 5 que exibe os 14 passos rumo à sustentabilidade. E é exatamente sobre eles que vamos falar hoje nesse artigo.
1 . Engaje a alta liderança
O primeiro passo fala do engajamento da alta liderança da empresa com a agenda de sustentabilidade. Como em qualquer adoção de normas, práticas ou estratégicas, a alta direção precisa estar mais do que somente envolvida. É necessário que ela seja e aja como um exemplo, o famoso “Exemplo que vem de cima” e demostre seu engajamento na causa. A mudança na cultura começa quando toda a companhia enxerga o valor da sustentabilidade e seu apoio de forma contínua.
Lembre-se, o engajamento deve começar pela alta liderança mas isso deve continuar de líder para líder por toda o organograma, começando com o conselho de administração, e passando posteriormente pelo presidente, diretores, gerentes, supervisores e coordenadores.
Uma frase que se encaixa perfeitamente nesse primeiro tema é: “Faça Você o que espera dos outros”
2 . Estabeleça a governança da sustentabilidade
O nome parece complicado, mas aqui a estratégia é organizar e balancear as tarefas da agenda de sustentabilidade para que ela seja efetiva, integrada e corretamente gerenciada. Claro que isso vai depender muito do tamanho da sua organização, mas a criação de comitês funciona muito bem. Eles facilitam a integração dos aspectos ESG junto às políticas, processos, práticas e procedimentos do negócio.
É importante que o comitê traga a diversidade dos membros, considerando grupos de minoria, para que tenha um colegiado com diferentes expertises e competências. Para esse encontro onde são discutidas as ações e iniciativas de sustentabilidade, é imprescindível a elaboração de atas de reunião. Geralmente existe um facilitador que vai coordenar as agendas e auxiliar na interação entre todos os envolvidos, inclusive disseminando assuntos dentro da organização.
3 . Elabore uma política de sustentabilidade
Assim como o 1º passo, a criação de uma política é essencial quando se quer que as estratégias de normas ou práticas façam parte da cultura da organização. Com a sustentabilidade, não é diferente. A política demonstra quais são os objetivos e as diretrizes que a empresa tem para a realização de práticas. Esse documento facilita o planejamento e a execução das ações de forma expandida no negócio. O guia traz 3 possíveis maneiras de orientar a redação de uma política:
– Por tema;
– Por unidade de negócio
– Por área funcional.
Mas de forma geral, uma boa política precisa ser: curta, objetiva e compartilhada com todos os stakeholders. O ideal também é que a política seja tratada como uma informação documentada segundo a ISO 9001, com gestão de versão, identificação e descrição, fluxo de revisão, disponibilidade para uso quando necessário, proteção contra perda de confidencialidade e edição e controle de documento impresso incluindo distribuição, acesso, recuperação, retenção e disposição.
4 . Engaje os stakeholders
Aqui vamos começar com o básico, você sabe o que é um Stakholder? Bem, na tradução livre do inglês significa partes interessadas. Dentro do mundo corporativo, o conceito se aplica a grupos e indivíduos que, de uma forma ou de outra, apresentam algum grau de influência e são impactados pelas decisões que a empresa toma, positiva ou negativamente. Alguns exemplos de Stakeholders são: clientes, colaboradores, acionistas, fornecedores, sindicatos e investidores.
Dialogar com as partes interessadas permite que sua empresa entenda melhor os impactos gerados por suas atividades e defina suas estratégias de sustentabilidade. Como o próprio guia traz, existem diversos canais que você pode utilizar para comunicação, dentre eles: pesquisas, reuniões individuais e coletivas, conferências, audiências públicas, conselhos e comitês, central de atendimento ao cliente e ao investidor, canais de denúncia e ouvidor além das próprias redes sociais.
5 . Entenda o contexto da sua organização.
O contexto corresponde à realidade da empresa e ao meio em que ela está inserida. Sua empresa precisa priorizar e integrar todas as questões relacionadas a sustentabilidade junto à estratégia do negócio. E como saber qual o contexto que você está inserido? Bem o guia traz três níveis para te auxiliar: sustentabilidade, setorial e interno.
Dentro do contexto da sustentabilidade, considere temas globais mapeando requisitos e tendências regulatórias, riscos que afetam a sociedade e os negócios como todo e recomendações reconhecidas no universo de sustentabilidade. Os objetivos do desenvolvimento sustentável da ONU é um excelente norte nesse momento. Não se esqueça também de considerar temas críticos no âmbito nacional. Aqui no Brasil, por exemplo, temas como combate à poluição e desmatamento não podem ficar de fora.
Já no conceito setorial, ou seja, o setor que sua empresa está envolvida, é interessante considerar normas ou frameworks reconhecidos para seu setor de atuação como por exemplo a GRI, o SASB, ISSB ou IFRS. O uso em conjunto dessas referências torna seu estudo ainda mais completo. Existem ainda certificações específicas para cada segmento que podem complementar ainda mais. E lembre-se: benchmarking é tudo!
Por último, no contexto interno é importante avaliar qual é momento atual da sua companhia. Faça um diagnóstico de sustentabilidade, verifique as lacunas existentes na sua empresa e identifique oportunidades de melhoria com curto, médio e longo prazo.
6 . Estabeleça suas prioridades e a estratégia de sustentabilidade
Depois que você entendeu todo o contexto da sua organização, certamente se deparou com um montão de assunto para gerenciar, e agora precisamos considerar aquela palavrinha mágica – PRIORIDADE! E você sabe como defini-la? Bem já ficou claro que a percepção dos stakeholders é mais do que essencial na escolha das prioridades. Ela em conjunto com a estratégia interna do negócio vai compor sua análise de materialidade. Na prática, existem diversas formas de se realizar essa avaliação sendo a mais comum a elaboração de uma matriz de materialidade.
Ela é muito simples e na própria nova norma da GRI, dentro dos tópicos materiais, há uma abordagem detalhada com um passo a passo de como elaborar. Mas vou trazer para vocês um resumo de forma simples e didática.
Bem, depois de já definido quem são seus stakeholders na etapa 4 do guia e os temas que você pode abordar dentro do seu contexto visto na última etapa, só vão faltar 3 novos passos. O primeiro é a avaliação interna. Os membros da alta direção devem avaliar internamente uma forma de priorizar os temas mais importantes para a organização considerando a estratégia do negócio.
O passo seguinte é fazer esse questionamento junto as partes interessadas. Elabore um questionário ou uma pesquisa formal para que os stakeholders identifiquem os temas de maior relevância para o negócio. O questionário pode ser construído de forma para que as partes interessadas avaliem a importância e o impacto de cada tema, podendo utilizar uma escala numérica, no formato de ranking ou de forma simples selecionando os mais importantes. Lembrando que dados quantitativos facilitam a análise e podem ser explicados visualmente.
No último passo você vai analisar as respostas e construir a matriz de materialidade. Confronte a avaliação interna da alta direção com a avaliação dos stakeholders para obter um consenso dos temas relevantes. Em uma matriz você combina os dois eixos, ou seja, a importância do tema para as partes interessadas versus o impacto do tema para a empresa.
7 . Defina os indicadores e métricas para os temas priorizados
Obviamente que não por acaso a forma de como o guia foi desenhado auxilia no direcionamento das etapas. Veja só, agora que você já tem todos os temas priorizados e identificados, é necessário definir indicadores para sua gestão e acompanhamento, podendo ser eles quantitativos ou qualitativos. Os próprios frameworks como a GRI e o SASB já oferecem um conjunto de referências de indicadores que poderá te auxiliar nesse momento. O guia da B3 também traz alguns exemplos de indicadores que são utilizados com mais frequência nas empresas.
8 . Defina metas
Agora ficou fácil! Depois que você definiu os indicadores é necessário definir o que? As metas, é claro. ”. Se você quiser avançar de modo contínuo e consistente na agenda ESG, você precisa estabelecer metas claras e objetivas para seus indicadores. Lembrando que dentro desse universo de divulgação de informações relacionadas à sustentabilidade, você precisa ser transparente! Então exponha tanto suas metas como seus indicadores e permita um fácil monitoramento interno e externo.
Como toda elaboração de metas aqui vai um referencial que certamente você já ouviu falar: Defina metas SMART. Caso ainda não tenha muita familiaridade com o assunto, vamos lá. Uma meta por meio da ferramenta SMART deve ser: Específica, Mensurável, Atingível, Relevante e com um prazo determinado. O guia trouxe um exemplo bem bacana que achei legal replicá-lo aqui. Vamos supor que você esteja definindo uma meta para Emissão de gases de efeito estufa, veja as definições a seguir:
9 . Revise suas políticas e processos organizacionais
Já falamos anteriormente sobre a importância da política de sustentabilidade. Mas como qualquer procedimento, ela precisa ser viva e estar sempre de acordo com o cenário atual da sua empresa. Por conta disso, você precisa sempre revisitá-la e, se necessário, revisá-la.
Aqui é legal perceber que não é trazido somente a política, mas os processos como um todo eu incluo seus indicadores, sua materialidade, suas metas, seus stakeholders e tudo que vimos até aqui. A medida que sua empresa vai amadurecendo, fica óbvio a necessidade de adaptar e avaliar todos seus instrumentos e processos de gestão. E não seria diferente aqui, para sua estratégia ESG.
10 . Gerencie sua cadeia de valor
É difícil para mim ranquear quais são as etapas mais importantes, mas eu diria que essa é fundamental. Pensa comigo, de que adianta você estar com a sua estratégia ESG redondinha e ser visto com bons olhos pelos seus stakeholders mas, sua cadeia de valor não tem as mesmas preocupações que você? Quantas vezes já ouvimos falar de empresas famosíssimas que foram parar na mídia, e também no tribunal, por escândalos em seus fornecedores? Trabalho escravo, trabalho infantil, corrupção, casos é que não faltam.
Sim meus amigos, a gestão de fornecedores é muito relevante para as empresas no âmbito ESG, principalmente àquelas em que fazem parte de um setor de cadeia longa e envolvem atividades com potenciais impactos negativos. E você tem o poder! Você tem o poder de escolher fornecedores que se preocupem com práticas sustentáveis e dessa forma você também acaba sendo influenciador. Se aquele cara quer vender para você, ele sabe que precisa ir atrás dessa gestão ESG. E isso vira um ciclo! E eu espero muito que seja um ciclo vicioso, porque seu fornecedor vai cobrar as práticas dos fornecedores dele, e assim por diante. Todo mundo só tem a ganhar. E caso seu fornecedor não sabe nem por onde começar, não condene, ajude! Muitas vezes temos muito mais recursos que eles e cabe a nós mostrar caminhos e formas de apoiar. Quem sabe mostrar o guia da B3 já não o ajuda bastante também?
Lembrando aqui que o guia traz um ponto muito importante dentro da cadeia de valor que é o pós-venda. A cadeia do valor também envolve as etapas de consumo e pós consumo, ou seja, você também precisa gerenciar os impactos do ciclo de vida do seu produto ou do seu serviço.
11 . Adote uma agenda de investimento social privado
Existem diversas formas para sua empresa alcançar os objetivos no pilar social. Mas duas estratégicas estão se destacando bastante no mercado. Uma é o investimento social privado, conhecido também como ISP e o voluntariado corporativo.
O primeiro trata-se de um repasse voluntário de recursos privados de forma planejada, monitorada e sistemática para projetos sociais, ambientais e culturais de interesse público, o que seria praticamente uma filantropia estratégica.
Já o segundo, o voluntariado corporativo, pode variar desde ações para contribuições internas como doações ou ainda atividades recorrentes mais complexas como mentorias. Bem a agenda ISP é um tema bem extenso e o guia trouxe um passo a passo muito detalhado incluindo os conceitos fundamentais, a implantação e o acompanhamento de resultados. Só esse tema dá para fazer um artigo a parte por isso vou deixar para que você procure mais informações diretamente no guia que com certeza vai te dar uma grande clareza do que fazer e como fazer.
12 . Dissemine a nova cultura na empresa
De nada adianta ter toda essa trabalheira para montar uma agenda ESG consistente e coerente com seu negócio se os colaboradores não vestirem a camisa, ou seja, se não houver de fato uma cultura de sustentabilidade enraizada. E como isso pode ser feito? Bom, é claro que uma cultura não se estabelece de um dia para o outro. Há a necessidade de desenvolver iniciativas que possam ajudar a alcançar esse objetivo. Algumas delas podem ser: criação de grupos de trabalho encarregados em engajar os Stakeholders; programas de treinamento que tratem de questões socioambientais; campanhas de conscientização; eventos temáticos; rodas de diálogos, dentre outros.
Às vezes, mexer no bolso também da aquela incentivada. Já existem diversas empresas que estão atrelando metas de sustentabilidade à remuneração variável principalmente de cargos de diretoria. E como já vimos antes, se lá em cima o pessoal começar a agir, os liderados também se sentirão mais engajados em agir e pensar de forma sustentável.
13 . Assuma compromissos públicos
Se você conseguiu chegar aqui, na etapa 13, seguindo e aplicando todos os passos anteriores, certamente você não é a mesma empresa que começou. Esse é o momento que você vai checar se a identidade, a missão, a visão e os valores da sua empresa refletem nos compromissos assumidos, ou se são necessárias adaptações. E o principal seria que a sua empresa começasse a assumir pactos e compromissos públicos relacionados com o tema de sustentabilidade.
Existem diversas agendas empresariais, pactos e compromissos que sua organização pode aderir. Veja alguns exemplos: Pacto Global da ONU, Objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) também da ONU, Pacto de promoção da equidade racial, Princípios de empoderamento das mulheres, Movimento Empresarial pela Amazônia, bem, a lista aqui é bem grande.
Existem também certificações que é uma forma de você demonstrar publicamente que o seu desempenho é checado por uma organização altamente qualificada. E aqui, não se fala somente de certificações ligadas ao tema de sustentabilidade, mas também a qualquer tipo de certificação que possa conferir credibilidade ao seu processo, produto ou serviço. Vejamos alguns exemplos: ISO 9001 (Requisitos para o Sistema de Gestão da Qualidade); ISO 14000 (Sistema de Gestão Ambiental); ISO 20400 (Compras sustentáveis); ISO 26000 (Responsabilidade Social) e ISO 45001 (Saúde e segurança do trabalhador).
Existem algumas certificações de produto como por exemplo o de comércio justo, conhecido como Fair trade, que busca demonstrar que o produto certificado foi produzido segundo as boas práticas produtivas e beneficiou populações locais.
Existem ainda certificações setoriais. Como exemplo podemos citar A FSC ou Cerflor, na versão nacional, que é o programa brasileiro de certificação florestal, para indústrias de papel, celulose e embalagem. Existe também a Responsible Care, voltada ao setor químico para garantir o manuseio segurança dos produtos ao longo do seu ciclo de vida; FSSC 22000, que visa a garantir a segurança dos alimentos; SASSMAQ que é voltada para gestão de segurança, saúde, meio ambiente e qualidade no transporte e distribuição de produtos químicos; IATF para o setor automotivo; PBQP-H para o setor de construção civil, dentre outras tantas. A notícia boa é que muitas dessas certificações estão cada vez mais conversando entre si e se vê uma iniciativa de algumas cobranças serem muito parecidas, claro, dentro de seu setor específico.
Nos últimos anos, grandes certificadoras estão se especializando também na garantia e verificação de relatório de sustentabilidade, isso pode dar ainda mais garantia das suas informações relacionadas especificamente ao seu relatório.
14 . Relate seus resultados e desafios
Ufa! Agora sim chegamos ao último passo dessa jornada e falando nele, chegamos aos relatórios! Já citamos aqui o quão importante é ser transparente, principalmente para conquistar a confiança dos seus stakeholders. Claro que uma comunicação sempre presente, principalmente via redes sociais e site da empresa, mostrando ações e campanhas, é muito importante. Mas, a melhor maneira de divulgar todos as suas iniciativas é por meio de uma publicação de relatório.
As empresas de capital aberto já devem publicar em jornal e enviar todo início de ano à CVM o relatório da administração prestando contas, bem focado nos resultados financeiros relacionados ao ano anterior. Dessa forma, tem sido cada vez mais frequente também incorporar questões ESG nesses relatórios ou ainda divulgar e publicar relatórios específicos de sustentabilidade. Já citei anteriormente alguns frameworks como o GRI, SASB, IFRS que podem ser utilizados para guiar a elaboração do seu relatório. Hoje eles ainda não são mandatórios, mas a tendência é que no futuro se tornem seja por lei ou até por imposição do mercado e dos investidores.
E se você não faz parte de uma empresa de capital aberto, é de bom tom também divulgar um relatório com as iniciativas, metas e resultados que você possui. Ele pode ser útil junto aos seus clientes, principalmente em casos de B2B e também pode ser utilizado como ferramenta de gestão, auxiliando no monitoramento e na divulgação dos seus indicadores e da sua estratégia.
Mas lembre-se de não cair nas graças do Grenwashing. Nada de parecer ser melhor do que sua realidade. Não fique promovendo discursos, ações e propagandas sustentáveis que, com o perdão do trocadilho, não se sustentam na sua prática e no seu dia a dia. Lembre-se a qualidade aqui é ser transparente e realista, isso vai te trazer muito mais visibilidade do que uma ilusão de sustentabilidade. Principalmente se você for descoberto.
Bom caro leitor, esse é um breve resumo dos principais pontos que constam na seção 5 do guia de Sustentabilidade e gestão ASG: Como Começar, Quem Envolver e O Que Priorizar disponibilizado pela B3. O documento é gratuito e você pode baixá-lo aqui.
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