Você sabe qual a diferença entre BPM e RPA?
Muitas empresas têm dúvidas sobre a escolha de BPM ou RPA para automatizar seus processos. A maioria delas nem sempre dispõe de tempo e de recursos suficientes para implementar sistemas totalmente automatizados, assim como é difícil para qualquer companhia dispensar totalmente a interação humana nos processos.
A automação vem ajudando as empresas a executar tarefas, tomar decisões e minimizar erros operacionais, evitando retrabalhos e despesas desnecessárias.
Embora conceitualmente sejam distintas, as tecnologias BPM e RPA são complementares. Quando implementadas juntas, elas podem agregar muito mais valor ao negócio do que apenas uma poderia oferecer.
Continue lendo este artigo e aprenda mais sobre as principais diferenças entre BPM e RPA.
BPM
O objetivo do BPM é ajudar as empresas a melhorar seus processos, para que possam aumentar a produtividade, se tornar mais eficientes e estar preparadas para responder rapidamente às novas demandas do mercado.
Pode impactar funcionários e clientes, trazendo retornos significativos para a empresa. O principal componente dessa estratégia é o software de BPM (BPMS), que fornece uma “caixa de ferramentas” para ajudar a melhorar os processos de negócio e a impactar os resultados organizacionais.
O BPMS fornece ferramentas como modelador de processos, mecanismo de workflow, formulários eletrônicos e análise de dados. Ao trabalhar em conjunto, essas ferramentas revelam gargalos, ajudando as empresas a entender as ações que precisam ser tomadas e mostrando por qual direção seguir para otimizar as estratégias de negócio.
RPA
A Automação Robótica de Processos, ou simplesmente RPA, nada mais é do que uma ferramenta de software onde robôs podem ser criados e configurados com regras de negócios para realizar tarefas repetitivas, substituindo o esforço humano.
Com a automação baseada na interface do usuário, “robôs” imitam exercícios humanos, como fazer login em aplicativos ou copiar dados de uma planilha e colá-los em um software corporativo. A maioria das soluções RPA é intuitiva e conta com uma interface amigável, não exigindo um “Engenheiro de TI” para operá-la.
O RPA cabe como uma luva em empresas com processos altamente transacionais e que exigem muita mão de obra. O RPA ajuda a aumentar a velocidade na execução das atividades, consumindo menos tempo e dinheiro.
Principais diferenças
Enquanto o BPM se concentra em impactar toda a organização, automatizando e melhorando fluxos de trabalho, o RPA se concentra nas tarefas repetitivas geralmente encontradas no início de um processo. O BPM tem uma abordagem ponta a ponta, o que significa que, embora o RPA possa fazer parte de uma iniciativa de automação, ele não pode substituí-la.
Confira com mais detalhes as diferenças entre o BPM e RPA na tabela abaixo:
Por que automatizar?
Um estudo feito pela consultoria Luzio Strategy Group aponta que 55% dos gerentes gastam 8 horas ou mais por semana em atividades burocráticas ou repetitivas.
Outro estudo, realizado pelo Instituto Gallup, revela que o custo de funcionários insatisfeitos pode chegar a 605 bilhões de dólares por ano.
Embora a satisfação dos colaboradores envolva diversos fatores, realizar tarefas repetitivas e que agregam pouco valor é um fator desmotivante. A automatização delas é um excelente aliado na solução dessas deficiências.
Por onde começar a automação?
- Entenda como a implantação do BPM e RPA afetam o departamento;
- Mapeie o que pode ser automatizado;
- Avalie as prioridades de automações;
- Converse com a liderança sobre os desafios que consomem maior tempo e influenciam a rotina da equipe;
- Detalhe os riscos e incertezas para depois engloba-los nos projetos de melhoria;
- Mostre o cenário atual das rotinas e compare um cenário possível utilizando o BPM e RPA;
- Estabeleça indicadores para mensurar as mudanças;
- Alinhe as expectativas da equipe e comunique sempre que novas melhorias forem implantadas.
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