Você sabe qual é a diferença entre Governança e Gestão de TI? Leia nosso artigo e esclareça esta dúvida de forma definitiva.

Como sabemos, diversas legislações, regulamentos e normas deixam claro que para as empresas oferecerem maior valor e benefícios aos seus stakeholders, os executivos e o departamento de TI das organizações devem estar muito bem alinhados. Mas para que isso aconteça, é extremamente importante saber diferenciar Governança e Gestão de TI. E você? Saberia diferenciar e separar Governança e Gestão de TI?

Atualmente, há várias vertentes e teorias diferentes de como cada empresa deve estruturar e diferenciar a formulação do seu planejamento estratégico da execução do plano estratégico. Por que, então, devemos separar governança e gestão? Qual o melhor framework para apoiar esse modelo?

Por que separar governança e gestão?

Um dos maiores problemas com governança de TI é que, historicamente, a TI tem sido obrigada a se autogovernar. Baseado em minha experiência com planejamento estratégico, posso lhe dizer que essa é uma situação extremamente difícil.

A TI precisa de orientação e direção de uma autoridade superior que irá lhe proporcionar maior valor para a empresa. Separando governança e gestão, promove-se responsabilidade em todos os níveis e, além disso, foca-se no valor dos stakeholders, equilibrando desempenho e conformidade.

De acordo com o framework do COBIT5 da ISACA, a Governança garante que as necessidades, condições e opções dos stakeholders sejam avaliadas para determinar objetivos balanceados a serem atingidos, configurando direção através de priorização e tomada de decisão, além de monitorar desempenho e conformidade.

Isso significa que a governança deve:

  • Avaliar e determinar objetivos balanceados que a empresa deve alcançar
  • Direcionar através de priorização e tomada de decisão
  • Monitorar desempenho, conformidade e progresso baseado na direção e objetivos acordados

As principais responsabilidades da governança são avaliar, direcionar e monitorar. Essa definição veio diretamente do COBIT., que a adotou da norma internacional de governança ISO 38500.

A Gestão, por outro lado, planeja, constrói, executa e monitora atividades que devem se alinhar e auxiliar a conquista dos objetivos da Governança.

Para entender melhor essa distinção, pense da seguinte maneira: Governança é responsabilidade dos executivos (ou conselho executivo), e Gestão é responsabilidade dos gestores.

Como o COBIT apoia esse modelo?

Atualmente, o COBIT é o único framework que auxilia empresas a alcançar seus objetivos de governança e gestão de TI, abrangendo benefícios e otimizando riscos e recursos.

O COBIT apoia a Governança e a Gestão de TI baseado em cinco princípios essenciais e sete princípios capacitadores. Os princípios incluem: atender às necessidades dos stakeholders, envolver a empresa de ponta-a-ponta, aplicar um único framework, permitir uma abordagem holística e separar governança e gestão.

Na ilustração abaixo, podemos ver como o COBIT classifica não só a Governança de TI da empresa, mas também, a Gestão de TI. Existem cinco domínios (quatro de gestão e um de governança) que alinham e auxiliam a separação de governança e gestão.

Governanca_Gestão

Para finalizar

Frameworks não são normas e podem ser modificados para melhor atender às necessidades das empresas, desde que a separação necessária entre governança e gestão exista. Sem essa separação, existe um risco a respeito de responsabilidades em níveis diferentes.

Atualmente, existem diversas ferramentas que podem ajudá-lo nessa tarefa. A SoftExpert oferece uma solução que pode lhe ajudar, através do conjunto completo de recursos, a traduzir a estratégia em objetivos operacionais, definindo e coletando dados que permitem o alto desempenho do negócio e monitoram seu progresso.

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Gus Oliveira

Autor

Gus Oliveira

Gustavo Oliveira é graduado em Administração de Empresas e em Economia pela Universidade de Massachusetts - Dartmouth (EUA). Gustavo possui experiência na indústria de software para excelência empresarial e também na área financeira e de desenvolvimento de negócios, atuando em grandes empresas nos Estados Unidos e no Brasil como analista financeiro, consultor de estratégia de negócios e consultor sênior de projetos.

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