MRP e DRP

O que MRP e DRP têm um comum e no que diferem? Você vai encontrar respostas para estas e outras perguntas neste artigo.

Se você trabalha em alguma função relacionada à produção ou distribuição em uma indústria, certamente está envolvido ou pelo menos já ouviu falar em MRP (Material Requirements Planning) e DRP (Distribution Requirements Planning). Mas nem sempre está claro no que estes métodos são similares e em que eles divergem. Neste artigo vamos esclarecer as funções deles e traçar um paralelo entre suas características e diferenças.

Movimentar e consumir itens de forma eficiente

Os dois métodos possuem objetivos semelhantes: ter o item certo na quantidade correta quando for necessário, buscando aumentar a eficiência da cadeia produtiva. O MRP tem seu foco na produção e reposição dos itens e o DRP na distribuição e entrega dos mesmos.

O que é MRP?

Surgiu na década de 1960 como uma forma de melhorar o planejamento da produção de itens acabados, semielaborados e a compra de insumos. O método permitiu a automatização deste processo levando a respostas mais rápidas às mudanças na demanda.

A partir das quantidades previstas de um determinado produto e das partes necessárias para fabricá-lo, o MRP consulta o que já existe em estoque de cada uma das partes e gera ordens de fabricação e/ou sugestões de pedidos de compra para os insumos que não possuem estoque suficiente para a demanda esperada.

Bill of Materials (BOM)

Parte importante para o funcionamento correto do MRP, a estrutura do produto, ou Bill of Materials, indica exatamente o que é necessário para se fabricar cada item. Com um software como o SoftExpert PDM criar e manter as estruturas de produto torna-se uma tarefa mais fácil e prática.

Exemplificando, imagine um item “A” que é formado por 5 unidades do componente “B”, 10 unidades do componente “C” e 8 unidades do componente “D”. Esquematicamente a BOM do produto “A” ficaria desta forma:

Simulando o cálculo

Simulando de forma simplificada o processo do MRP para o item “A” para uma demanda de 80 unidades, e pressupondo que não haja estoque disponível deste produto, o sistema verificará a quantidade necessária de cada componente para fabricar as 80 unidades e confrontará com a sua disponibilidade.

Terminados os cálculos, o sistema verificará que existe estoque suficiente dos componentes “B” e “D”, mas será necessário realizar uma compra de pelo menos 700 unidades do item “C” para atender à demanda do produto “A”.

O que é DRP

É o processo pelo qual procura-se ter os itens distribuídos da maneira eficiente. Isso inclui ter os itens corretos, na quantidade certa e no local corto ao longo do tempo.

Ao se construir um plano de DRP, um centro de distribuição central verifica a quantidade que deve ser enviada para cada armazém, com base na demanda prevista naquela área e no estoque já existente. A partir destas informações, determina a quantidade que deve ser enviada para aquele armazém.

Simulando o cálculo

Tomando-se como exemplo simplificado um conjunto de produtos “F”, “G” e “H” que é distribuído para três armazéns “Norte”, “S. Luis” e “Boa Vista” com as quantidades necessárias expressas na coluna “Demanda” e estoque já existente registrado na coluna “Disponível”. A partir disso o sistema irá calcular a quantidade a enviar de cada produto para cada armazém.

Dependendo dos níveis de estoque e diminuição nas demandas podem ser realizadas realocações entre os armazéns, as chamadas transferências. E se mesmo assim não houver estoque suficiente isso servirá de input para o MRP indicando que existe a necessidade de se produzir e/ou comprar mais produto.

Semelhanças entre MRP e DRP

Devemos levar em consideração que o MRP tem como foco o estoque dos produtos de uma localização, enquanto o DRP tem a função de balancear o inventário entre os diversos armazéns da companhia. De qualquer forma os dois sistemas precisam operar de forma integrada afim de otimizar as operações.

Neste aspecto, quanto melhor fluir a informação desde a compra das matérias-primas dos fornecedores até a sua entrega na venda para o consumidor final mais eficiente será a cadeia de suprimentos. Para ajudar neste desafio, conte com as ferramentas SoftExpert Workflow e Processo que se integram nativamente entre si e com os principais pacotes de gestão disponíveis no mercado, capazes de fornecer ferramentas de MRP e DRP de excelente qualidade.

Acesse os links abaixo e saiba mais sobre estas ferramentas:

 

Laurides Dozol

Autor

Laurides Dozol

Especialista em Gestão Empresarial pela FGV. Analista de negócios e mercado na SoftExpert, fornecedora de softwares e serviços para automação e aprimoramento dos processos de negócio, conformidade regulamentar e governança corporativa.

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